SOLDADO ROMANO: OS PROMOTORES DA ORDEM IMPÉRIAL


Reginaldo Jose
Graduado em História pela faculdade SABERES/ES

Este artigo tem por objetivo analisar a importância do exercito para o império Romano. Pois, através do mesmo, Roma esteve presente em toda região em torno do mediterrâneo, por meio de campanhas militares empreendidas com sucesso. Cuja participação militar, foi vital para o surgimento do império Romano. Usaremos neste trabalho, como documento, a epístola Paulina aos Efésios, capitulo 6, versículos de  13 a 17.

Por diversas vezes, o apostolo Paulo, encontrava nos soldados Romanos, inspiração para escrever suas doutrinas. Pois, de acordo com o historiador Geoffrey Blainey (2011),  "o talento de Roma estava na qualidade de seus generais e soldados".

É consenso entre os teólogos, que o missivista tenha escrito essa carta a partir da prisão em Roma, pois, os Romanos, por volta do terceiro século a. C, havia subjugado "seus vizinhos sabinos", etruscos, picentinos, cartagineses, sardenhos, judeu e outros. Cuja precisão bélica e cuidadosa proteção, causava no apostolo Paulo tamanha admiração. 

Acredita se que, após as incursões militares bem sucedidas, os soldados também dava manutenção nas regiões anexadas aos domínios Romano, conforme pontua Blainey (2011), que o domínio militar Romano se dava tanto em terra, como pelo mar. 

Não escapava ao olhar desse observado, a tecnologia bélica dos Romanos.  Paulo observava que os soldados possui alguns armas necessárias, capazes de garantir sucesso em qualquer campanha militar. conforme descreve o pesquisador norte Americano Finis Jennings Dake (2009),  a belicosidade Romana, segundo ele um soldado romano, usava para atacar seus adversário as seguintes armas: "A Espada", "a lança", "o Machado", "o arco e flecha' e "a funda", com intuito de destruir o inimigo e faze- lo se render. 

Ainda de acordo com DAKE (2009), fazia parte da indumentaria (Armadura) de um soldado Romano: o  "Capacete" usado para protege "a cabeça"; o "Cinto - usado para prender a armadura contra o corpo, e prender adagas, espadas e outras armas"; a "Couraça de duas partes- uma para cobrir o peito e outra nas costas para proteger órgãos vitais do corpo, que se estendia até as pernas."; as "Perneiras metálica", usadas para proteger a parte da frente das pernas; a "Sandália", um tipo de calçado usado para proteger os pés de pedras, espinhos, etc." e o "Escudo para proteger o corpo de golpes e cortes."

A arquitetura e a engenharia Romana era bem sofisticada e a construção de estradas foram fundamentas na manutenção do império. Blainey (2011), afirma que pelas estradas Romanas os "soldados" Passavam "em marcha", garantindo a boa ordem do império.

Fazer parte do glorioso exercito Romano, garantia aos cidadãos, status. E, todo cidadão que desejasse ingressar nesse exército, teria que pagar ao estado, "segundo a sua fortuna, um imposto, o tributum", que poderia ser usado na "manutenção de uma campanha militar" (FLORENZANO, 2012, 79). Porem, o imposto pago por um soldado, não cobria as despesas do exercito e forçava o Estado a aumentar os tributos pagos pelos cidadãos.

De acordo com a historiadora Maria Beatriz Florenzano (2012), por volta das últimas décadas do século I a.C, o Estado passou a sentir o peso das despesas do exercito, cujos efeitos desencadeou uma intensa "crise" por volta "do final da República" e a manutenção do exército, era o que mais onerava o estado, não sendo possível a justificação do aumento  da cobrança de impostos. Blainey (2011), corrobora dizendo que os cidadãos não podia mais carregar o fardo do serviço militar. Por isso desencadeou se uma forte crise no Estado.

Então, por volta do ano 27 a. C. Otávio Augusto, ascendeu se ao poder e precisou fazer algumas "reformas". A principal delas foi "a liberação do camponês da obrigação do serviço militar e a profissionalização do exército", recrutando "mercenários" e "escravos", porem, esses mostravam se fieis aos seus generais, cuja popularidade punha em xeque o comando do imperador ( líder civil). Pensando no risco que corria o governo civil, Augusto assume o comando militar do Estado.

Conclusão
Espero que esse artigo tenha contribuído para sua compreensão da importância do soldado Romano, para o império.



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REFERENCIAS 

BLAINEY, Geoffrey, Uma Breve história do Mundo. Ed. Fundamentos. SÃO PAULO, 2011 Pág. 85-93

FLORENZANO , Maria Beatriz. Mundo Antigo: economia e socidade Grecia e Roma. SÃO PAULO, 2012. Pág. 57- 96

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